Índio e Rogério nem pensam em aposentadoria

Rogério, na seleção brasileira, com o ala Falcão
Experientes e vitoriosos, Índio e Rogério também estarão em quadra nos Desafios das Estrelas. Fixo e goleiro fizeram história com a camisa da seleção brasileira de futsal. Rogério, inclusive, foi campeão mundial em 2008, no campeonato realizado no Brasil (Rio de Janeiro e Brasília).

Prestes a completar 36 anos, o fixo Índio, atual campeão da Liga Futsal pela Malwee, de Jaraguá do Sul (SC), irá defender agora o Santos (SP), onde atuará ao lado do craque Falcão. Índio assinou com o time praiano por duas temporadas e diz não ter data para encerrar a carreira.

“Irei defender o Santos agora. Não pretendo parar não, até porque continuo jogando com a mesma alegria de sempre. Só encerrarei a carreira quando meu corpo pedir ou os times não me quiserem mais. Vivi anos ótimos na seleção brasileira e voltar a atuar ao lado de tantos bons jogadores será uma honra”, afirmou o fixo paulista.

Sobre as expectativas de rever os companheiros de vários anos de seleção, nos Desafios das Estrelas, o jogador do Santos confirma que está motivado. Ainda segundo ele, a seleção brasileira continua sendo a mais poderosa de todas.

“Na seleção eu joguei ao lado dos melhores atletas do planeta e não tenho saudade não, até porque eu sempre soube que uma hora meu ciclo iria encerrar. Não devemos comparar as gerações e seus nomes, mas uma coisa é certa: o Brasil sempre será favorito. Pretendo continuar atuando com muita vontade, determinação e felicidade”, ressaltou Índio.

Já para o guarda-meta Rogério, que atualmente joga no Azerbaijão e vestiu a camisa da seleção brasileira por mais de uma década, a nova geração de craques é boa, mas precisa amadurecer o mais rápido possível.

“A geração é boa, mas o tempo não espera muito. Se bem que acredito que muitos da minha época ainda irão atuar por um longo tempo. Carrego comigo o sentimento de dever cumprido, mas pretendo render mais ainda”, declarou o goleiro.

Satisfeito pelo convite para defender a seleção das estrelas do exterior, Rogério não pretende pendurar as luvas tão cedo. De acordo com o sergipano de Simão Dias, trabalhar na nação transcontinental, como é conhecido o Azerbaijão, tem sido bom.

“Já me adaptei a jogar lá e por agora não tenho intenção de aposentar não. Enquanto eu estiver bem e feliz com o que eu faço, continuarei. Fiquei muito alegre com a convocação para esses dois jogos”, resumiu Rogério, de 37 anos.